Durante a quarentena imposta pela pandemia de covid-19 o Procon Campina Grande teve um importante papel, além de auxiliar as autoridades sanitárias do município na fiscalização e orientação dos estabelecimentos, o órgão participou ativamente do trabalho de prevenção a doença junto a população.

Do mês de abril até o final de julho o órgão municipal realizou 1.386 notificações, sendo 347 no segmento de bares e restaurantes e 1.039 no comércio em geral. Lembrando que notificações não significam multas. Neste caso foram apenas alertas aos comerciantes para que resolvessem suas pendências e não prejudicassem assim o processo de quarentena recomendado por decretos municipais. Para os comerciantes que não respeitaram os avisos do Procon e insistiram nos riscos de propagação do novo coronavírus na cidade, houveram as autuações, num total de 82, sendo 25 em bares e restaurantes e 57 no comércio em geral.

Além desse trabalho de fiscalização, o Procon Campina Grande adquiriu e distribuiu cerca de 200 mil máscaras, produziu cerca de 30 mil folhetos e 10 mil cartazes de orientação de como se prevenir do novo coronavírus. Esse material foi amplamente distribuído no comércio local e junto à população.

E para reforçar o trabalho de combate ao vírus que provoca a covid-19, o Procon Municipal utilizou recursos oriundos de multas e adquiriu 3 mil litros de produtos químicos que foram utilizados pela Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos (Sesuma) no processo de sanitização e desinfecção de ruas, calçadas e feiras da cidade.

O coordenador executivo do Procon Campina Grande, Rivaldo Rodrigues, avalia como positiva a ação do órgão. “Tivemos a oportunidade de auxiliar as outras secretarias no combate a esse vírus tão letal e acreditamos que esse trabalho conjunto resultou em uma situação sem muitos estragos. Apesar de infelizmente termos tido as perdas (232 óbitos) e muita gente contaminada (10.061), a ação pontual da gestão municipal e a colaboração da população evitou que uma tragédia maior acontecesse em nossa cidade. Hoje estamos com uma ocupação de 44% em leitos de UTI e 27% em leitos de enfermaria, com a tendência de desaceleração no crescimento no número de casos. Vamos continuar nosso trabalho de fiscalização e, sobretudo, de orientação para que mesmo com a retomada das atividades econômicas nosso quadro continue melhorando”, reitera Rivaldo.